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O que dizer do povo brasileiro...

Atualizado: 15 de out. de 2022


Imagem: Cristiano Suarez Instagram: https://www.instagram.com/cristianossuarez/


O Brasil já foi um grande país. Já foi exemplo de festividades e de belezas naturais. Foi irradiador de cultura popular. Foi também, exemplo na construção de um sistema de saúde que, apesar dos problemas, atendia grande parte da população. Hoje, esse país está reduzido a um antro de nazifascistas do século XXI.


A alegria vem dando lugar ao desespero histérico. A brutalidade vem substituindo a amizade. O ódio pelas diferenças vem se tornando política de Estado com o aval de grande parte da população.


A ignorância e o fundamentalismo Religioso cristão são parte de um projeto de poder. O mundo chora por nossa decadência moral. Ou seja, caminhamos ininterruptamente em direção à barbárie.


Que país é este? Onde palhaços acéfalos, astronautas "terraplanistas", pastoras fundamentalistas e youtubers fascistas recebem mais votos que um professor engajado na luta pela democracia, um ministro que mudou a história da saúde pública brasileira e um advogado que defende a democracia arriscando sua própria carreira; que país é esse?


Que país é esse? Onde tiranos genocidas recebem status de semideuses (mito) e vítimas de violência doméstica e de estupro são 'apedrejadas' pela opinião pública, que país é esse?


Esse é o país que um dia chegou a ser chamado de "o país do futuro". Hoje somente o passado nos traz uma mínima sensação de alegria.


Não é do meu feitio usar de demagogia para dizer o que eu penso sobre essas terras tropicais. Não sou político, logo não sou demagogo. O Brasil é assim porque está cheio de brasileiros. Os jargões que os políticos usam para exaltar a população desse país em suas campanhas, nunca estiveram tão imersos em hipocrisia quanto nos tempos atuais.


"O Brasil é um país de gente boa, gente alegre": dizem eles. Isso não é nada além de uma falácia que podemos demolir facilmente ao confrontá-la com os fatos.


51 milhões de pessoas, membras dessa nação, usou seu poder democrático de decisão para votar em um medíocre assassino miliciano que nunca trabalhou na vida e sempre colocou a família em primeiro plano. A família dele, em detrimento de todas as famílias dessa nação.


Se essa grande parcela da população nega o nazifascismo moderno que vem se instalando nesse país é porque decidiram interromper a capacidade de enxergar, em nome de um projeto criminoso. No entanto, o que vemos não é uma negação do que está em curso. O problema é bem mais sério. Eles não negam. Eles desavergonhadamente apoiam essas ideias. São maus-caracteres por opção, por ódio às diferenças. São pessoas que sonham com um regime antidemocrático sob o jugo de um líder autoritário.


O Brasil se tornou uma teocracia miliciana, e não foi através de um golpe – como houve no Irã em 1979, por exemplo – foi através do voto. Será que Isso corrobora minha tese? O problema do Brasil é mesmo o brasileiro?



André Stanley é escritor e professor de História, inglês e espanhol. Também atua como designer gráfico e fotografo. É autor do livro "O Cadáver" e editor dos blogs: Blog do André Stanley, Stanley Personal Teacher. Colaborador do site especializado em Heavy Metal Whiplash. Foi um dos membros fundadores da banda de Heavy Metal mineira Seven Keys.

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